domingo, 14 de junho de 2009

"Água em grandes imensidões, flores de um vermelho profundo"


返本還源已費功,
爭如直下似盲聾,
庵中不見庵前物,
水自茫茫花自紅


Muitos passos foram tomados para voltar à raiz, à fonte. Melhor se eu tivesse sido cego e surdo desde o começo! Residindo em sua verdadeira moradia, despreocupado com o que está fora - o rio flui tranquilamente e as flores são vermelhas.

Too many steps have been taken returning to the root and the source. Better to have been blind and deaf from the beginning! Dwelling in one's true abode, unconcerned with that without -- The river flows tranquilly on and the flowers are red.


Ele voltou à origem, retornou à fonte,
Mas foi em vão que tomou suas providências.
É com se estivesse agora cego e surdo.
Sentado em sua cabana, não almeja as coisas que estão fora.
Os riachos serpenteiam por si mesmos,
As flores vermelhas desabrocham naturalmente vermelhas.


Como sempre, traduções apresentam os seus percalços. O terceiro texto é a tradução – de uma editora brasileira – do segundo texto, em inglês, e o primeiro é a minha tradução, rápida e pessoal, do mesmo texto... e o título do post é uma compreensão, também minha, dos ideogramas da última linha do poema. Então, na dúvida, ainda forneço o texto original de Kakuan, em jachinês, para que vocês possam verificar por si mesmos, ou não.

Erramos: os dois textos citados são de livros diferentes, embora refiram-se aos mesmos versos.

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