Temple Grandin é doutora em ciências animais, propõe uma forma mais digna no abate de animais para consumo de carne, e é autista. Conhecida por ser o sétimo caso no maravilhoso livro de Oliver Sacks, Um Antropólogo em Marte - cujo título é uma expressão de Temple, referindo-se como ela se sente com relação às "outras pessoas" - Temple é uma mulher inspiradora: tanto na sua história com autismo, tanto no seu esforço para, a partir de uma percepção diferente dos animais, sugerir e trabalhar em formas menos cruéis de abate. É uma perspectiva que pode não ser ideal, para todos aqueles que querem um "mundo sem matança"; mas, como tal mundo é um ideal - e por muito tempo continuará sendo - é gente como Temple que faz o conjunto de pequenas diferenças que realmente fazem a diferença.
Os trechos do livro do Oliver, que estão lá no outro blog - para não aumentar a quantidade de informação e de entropia no universo - focam-se mais na questão do abate de animais, e no trabalho de Temple. O texto completo é muito mais interessante, como Oliver Sacks reiteradamente os faz ser. Dê uma olhada!
Sensacional o filme Temple Grandin, quem não viu, pode locar ou então ficar ligado na programação da HBO que lá está passando o filme sobre a história dela.
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