Esta mulher é simplesmente brilhante.
Temple Grandin é autista e... bem, assistam ao vídeo para saberem mais. Ela é um dos "causos" que dá título ao livro bacana do Oliver Sacks, Um antropólogo em Marte, e parece que um filme sobre ela foi lançado recentemente.
Um dos pontos mais importantes é o trabalho dela - que deriva do fato de ela ser autista - projetando ambientes para reduzir o desconforto e o sofrimento dos animais em um abatedouro, além de suas contribuições para uma compreensão diferente da linguagem e do pensar, e do fato óbvio de ela ter lançado uma compreensão mais profunda sobre a sua própria condição de "autista". Aplaudo de pé.
Podemos sonhar e desejar um mundo sem mais "matanças", mas a curto prazo são ideias como a dela que fazem a diferença, sutil e paulatinamente. Enquanto os movimentos radicais de direitos dos animais concentram-se em ir atrás de matadores de bebês foca - e não totalmente sem razão -, o sistema de "produção" de carne, amplo e presente em todos os lugares, é onde ocorre o maior número de abates, e onde qualquer mudança para um tratamento mais "humano" dos animais é mais do que bem-vindo.
(E sim, eu detesto luz fluorescente, especialmente a branca. Não sei por quê, ela deixa tudo muito brilhante demais, e feio. Prefiro a amarela incandescente, ou luz de fogo.)
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